... ainda e sempre!

Ainda aqui vêem?
Não se esqueçam ...
Portugal precisa de um bom abluente!

Fecha a porta, apaga as luzes...

Cabe-me então a mim a tarefa de fechar a porta...

Bem sei como me é difícil fazê-lo. Um misto de emoções perpassa-me o pensamento. Se por um lado me sinto aliviada, bem sei como foi difícil escrever neste blog, com um público tão exigente como atento, tão interessado como crítico...
Por outro lado entristece-me pensar que já não escreverei no Notas. Foi aqui que cresci mais nas minhas convicções. Todos sabem que depois de se verbalizar uma ideia, ela fica mais forte, mais nítida, mais... "verdadeira"... e depois, quando se escreve como aqui se escreveu durante tanto tempo, do lado dos bloguistas como do dos comentadores, é impossível que tantas boas ideias se percam no éter da virtualidade. Muitas delas porventura ter-se-ão tornado em manifestos, muitas ter-se-ão tornado veras filosofias, comentários de sala de estar com família e amigos - eu por mim falo, porque foi isso mesmo que aconteceu.

Não queria simplesmente fechar a porta e apagar as luzes, queria pedir-vos que me acompanhassem, mesmo que nem sempre tenham apreciado o que escrevi, mesmo que me imaginem uma lunática sem um pingo de criatividade ou consistência mental... sigam-me até ali ao Abluente, que promete servir as mentes mais agudamente críticas, de gosto menos duvidoso... ahahah! Sim, porque me parece que a vida dos blogs vai mudar depois daquele!

Sou a mais nova do Notas e foi com orgulho que ostentei o selo e foi com muito cuidado que sempre escolhi os temas para vos apresentar. Agora o Notas fica sem escribas, mas não termina, não é pura e simplesmente fechado... é um até já que vos deixo a todos. Vamos ali beber um café ou um chá e já voltamos para vos trazer mais beleza em forma de verbo, mais cor e luz em forma de imagem capturada na câmara, mais... ideias tornadas verbo e verbo tornado realidade nas mentes de quem escreve, de quem lê e de quem comenta!

Indomável






Brevemente ....

E para que raio é que vocês me querem, perguntar-se-ão.
Se quiser saber, mande uma mensagem.

Se é verdade que a podridão e o lixo andam algures por aí,
também não é menos verdade
que há quem se disponha a aplicar
um bom ABLUENTE nisso tudo!

Por aqui me fico!

Há uns meses atrás decidi abrir a minha participação escrita nestas coisas dos blogues, a uma intervenção, digamos “civíco-política”.
Com efeito a minha intervenção nas coisas da net, quedava-se por um blogue que tinha criado e onde apenas colocava textos que reflectissem a minha vida de fé e prática cristã.
Mas achei que era tempo também, (porque precisava de “desabafar”, pelo menos para mim), de criar um espaço onde desse largas á minha crescente indignação pelos caminhos que o meu país percorria e percorre.
Se bem pensei, melhor o fiz, e criei esse espaço, sob este pseudónimo de Lusitano, onde me fosse libertando das irritações diárias que a política do país constantemente me provocavam e provocam.
A partir daí comecei também a comentar noutros espaços parecidos e um dos que mais me agradou pelo seu equilíbrio e pluralidade foi precisamente o Notas.
O Tiago na sua bondade achou que eu tinha “engenho e arte” para dar a minha colaboração e o Quintino veio confirmar esse convite, não sabendo eles que estavam errados desde o início, ou seja, que eu escrevia apenas para “desopilar” e que se o engenho era pouco, a arte estava escondida, envergonhada de não existir.
E chegou este dia em que não me despeço de ninguém, mas digo até já, para não dizer como um conhecido político da nossa praça que não deixou grandes saudades: «vou andar por aí».
Foi bom, muito bom, estar com gente tão diversa, com pensamentos tão diversos, com maneiras de estar tão diferentes, porque fiquei mais rico, porque aprendi muito mais do que sabia, porque afinal dá bem para perceber que mesmo na diferença nos entendemos, e que infelizmente parece que todos chegamos a uma mesma conclusão: Isto não vai nada bem!
Deixarei de quando em vez comentários em cada um dos espaços destas minhas companheiras e companheiros, não só de colaboração no Notas, mas também dos comentários e das leituras.
Regresso com mais afinco ao meu inicial blogue, (que nunca deixei), dando testemunho de que a minha alegria de viver vem, sem margem para dúvidas, da fé que professo no Deus de amor que se fez Homem como nós.
Já estou a ouvir-vos todas e todos parafraseando o Vasco Santana, quando diz ao António Silva de partida para as "Termas do Cartaxo": «Vai e quando lá chegares manda saudades, que é coisa que cá não deixas»
A todos sem excepção um abraço forte e amigo deste Lusitano que tem orgulho em o ser, mau grado o estado da Nação.

Isto é o fim!

A despedida dum determinado hiato temporal, mas não um adeus definitivo não é coisa que possa atrapalhar quem quer que seja!
Ao fim de dois anos, depois de 966 mensagens, após quase 65.000 mil visitas, o NOTAS acaba ...
Desligo-me do projecto. De modo definitivo. Para memória futura, não desligo o próprio projecto ... para já.
Deverão descansar os que julgam que se viram livres de mim?
Imaginem agora que eu não desapareço ... ficam chateados?
Se continuar a meter nojo, vão maldizer a sorte?
E se ficar com o mesmo sentido abluente de sempre?
Já deram por ela o quanto tiveram de sofrer para, a uma só vez, aturarem por aqui nomes como os do Tiago Cardoso, Silêncio Culpado, Blondewithaphd, Carol, Bluegift, António de Almeida, Luiz Santilli Jr, Dalaila, Marcos Santos, Denise B.C, Lusitano, Indomável e Peter?
Mas ao mesmo tempo, é ou não verdade que nada disto teria feito sentido, sem que tivessem participado?
Impõe-se um obrigado a quem aqui escreveu. Sem excepção.
Mas muito mais a quem aqui comentou.
Leu e comentou.
Leu e não comentou.
Comentou mas não leu.
A todos!